Substância comum em refrigerantes seria cancerígena, diz pesquisa

Uma pesquisa americana conduzida por um grupo independente, de defesa ao consumidor, apontou que os principais refrigerantes de cola do mercado possuem uma substância cancerígena em sua composição.

Segundo o Centro de Ciência de Interesse Público (CSPI, na sigla em inglês), o 4-metil imidazol (4-MI) estaria ligado ao câncer em animais. A substância é usada no processo de obtenção do corante caramelo.

O FDA, órgão do governo americano que regula a produção de remédios e alimentos, está analisando a denúncia do CSPI, mas não acredita que os refrigerantes ofereçam um risco real à saúde, ao menos não nesse aspecto.

Brasil

Pelas normas brasileiras, estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso da substância na produção de corantes é permitido, “desde que o teor de 4-metil imidazol não exceda no mesmo a 200mg/kg (duzentos miligramas por quilo)”.

O especialista explicou que o órgão mais exposto ao câncer nesses animais foi o pulmão. O fígado também ficou sujeito a diversas alterações, incluindo câncer. Além disso, foram registradas mudanças neurológicas, como convulsões e excitabilidade.

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/03/substancia-comum-em-refrigerantes-seria-cancerigena-diz-pesquisa.html

Corantes


Confira as substâncias mais utilizadas pela indústria para colorir alimentos, suas aplicações e possíveis reações alérgicas:

Amarelo tartrazina
Laticínios, licores, fermentados, cereais e iogurtes
> Reações alérgicas em pessoas sensíveis à aspirina e asmáticos. Pode causar insônia em crianças e afecção da flora intestinal.
Azul brilhante
Laticínios, licores, fermentados, cereais e iogurtes
> Pode causar hiperatividade em crianças, eczema e asma.
Vermelho ponceau 4R
Frutas em calda, xaropes de bebidas, balas, cereais, refrescos e refrigerantes
> Pode causar anemia e aumento da incidência de doença renal. Deve ser evitado por pessoas sensíveis à aspirina e asmáticos.
Vermelho carmim
Balas, bebidas, frios, sorvetes e sucos
> Reações alérgicas em pessoas sensíveis à aspirina e asmáticos.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/saude/conteudo.phtml?id=1101929&tit=Colorido-perigoso

Corantes e suas implicações alérgicas

Os corantes fazem parte dos aditivos alimentares, ou seja, substâncias que são adicionadas a um alimento para que ele se torne mais agradável ao nosso olhar de consumidor. Seria estranho tomar um suco de morango de cor amarela, não é mesmo? O macarrão fica mais bonito, a bebida parece mais realista e, pelo menos no caso das crianças, tudo fica mais divertido com a profusão de cores que vemos na prateleira do supermercado.

Entre todos os aditivos, os corantes são os mais problemáticos em relação aos possíveis efeitos colaterais que podem causar, principalmente de origem alérgica. Um exemplo conhecido na prática clínica é o da tartrazina, um corante que confere aquela chamativa cor amarelada aos salgadinhos artificiais e pode estar cifrada em um rótulo industrializado sob o código INS 102 do sistema de numeração da Organização Mundial de Saúde. Nem sempre a tartrazina é reconhecida tão facilmente. Em preparações pouco ácidas, ela se torna avermelhada; junto com corantes azuis, adquire nuances de verde.

Como reações alérgicas típicas aos aditivos, observaremos o inchaço no rosto (ou, no jargão médico, edema), placas avermelhadas pelo corpo, acompanhadas de muita coceira (urticária) e até reações mais extremas como falta de ar devido a comprometimento das vias respiratórias: inchaço na glote (que fica na entrada dos pulmões) ou nas próprias paredes dos brônquios, a “bronquite” (ou asma). Poderá acontecer ainda, mais raramente, queda de pressão e até desfalecimento (anafilaxia grave).

Como primeira medida procura-se evitar o agente que produz o efeito indesejável. Alguns alimentos têm pouca chance de esconder algum aditivo preocupante. Entre eles estão os pães e cereais, manteiga e óleos vegetais, carnes (exceto porco), frutas, vegetais e bebidas como leite, chá, água e suco de frutas não industrializado.
Por outro lado, evitar o agente suspeito em ítens tão diferentes como balas, salgadinhos, sucos não caseiros, geléias, compotas e sobremesas industrializadas, bolos, recheios coloridos, extratos de tomate/ketchup, produtos em lata, iogurtes, chocolates, refrigerantes, salsichas e sorvetes, aproxima-se de uma “missão quase impossível”.
Os medicamentos anti-alérgicos (tecnicamente chamados de anti-histamínicos) terão seu papel no tratamento de um evento desagradável e, quando a reação não for grave, talvez sejam o único medicamento prescrito. Tanto melhor que as versões atuais dessa classe de drogas não provocam mais os efeitos colaterais de sono e ganho de peso.

Fonte: http://www.tratandoalergia.com.br/2006/conteudo_fiquepordentro.asp?i=200

Alimento com Tartrazina tem alerta sobre reações

De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) os alimentos que contêm o corante tartrazina devem apresentar no rótulo, de forma clara, visível e destacada, a frase de advertência: "Este produto contém o corante Tartrazina que pode causar reações alérgicas em pessoas sensíveis". 
Segundo a Agência, a inclusão da frase atende solicitação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e de órgãos de defesa do consumidor estaduais que encaminharam à Anvisa denúncias de consumidores, especificamente crianças, que apresentaram reações alérgicas no consumo de alimentos contendo corantes. 


No dia 9 de abril de 2012, a Anvisa publicou resolução que determinava o uso da mesma advertência em medicamentos. No Brasil, a Tartrazina é encontrada, no caso dos medicamentos, principalmente em antidepressivos e em alguns analgésicos. 
A Anvisa informa que estudos realizados nos Estados Unidos e Europa desde a década de 70 comprovam casos de reações alérgicas ao corante, como asma, bronquite, rinite, náusea, broncoespasmos, urticária, eczema e dor de cabeça. Apesar da baixa incidência de sensibilidade à Tartrazina na população (3,8% nos Estados Unidos), a Agência alerta que é importante informar a presença da substância, pois as reações alérgicas podem ser confundidas com efeitos colaterais ao princípio ativo dos medicamentos. 

fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/economia/2002/not20020827p12407.htm

Betalaínas


As betalaínas são pigmentos naturais de importância quimiotaxonômica significativa, tipicamente associados com plantas da ordem Cariofilales, responsáveis pela coloração da beterraba vermelha e incluem duas classes de pigmentos: as betacianinas vermelhas e as betaxantinas amarelas. As betalaínas, assim como os flavonoides, são pigmentos encontrados exclusivamente em plantas e apresentam comportamento e aparência semelhante às antocianinas.
Todas as betacianinas são glicosiladas e derivam das agliconas betanidina e isobetanidina. Dentre as betacianinas, a betanina e o seu diastereoisômero, isobetanina, são os pigmentos que apresentam a maior percentagem (75-95 %) na beterraba vermelha e se destacam como corante em alimentos; os demais pigmentos são representados por prebetanina e isoprebetanina.

A beterraba constitui excelente fonte de pigmentos e algumas variedades contêm valores superiores a 200mg de etacianina por 100g do vegetal fresco, o que representa conteúdo de sólidos solúveis superior a 2%. A betanina, pigmento de coloração intensa, apresenta maior poder tintorial do que alguns corantes sintéticos. Assim como as antocianinas, a estabilidade da betanina depende do pH (excelente estabilidade entre pH 4 e 5 e razoável entre pH 3 e 4 e pH 5 e 7). É instável em presença de luz e oxigênio, sendo destruída quando submetida a altas temperaturas. A atividade de água afeta significativamente a sua estabilidade. O suco de beterraba em pó estocado é muito estável, mesmo em presença de oxigênio.

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAxZUAB/estudo-comportamento-dos-pigmentos


Flavonóides e Saúde Vascular

Segundo pesquisadores alemães, os flavonóides, fitoquímicos naturais encontrados no chocolate (amargo), frutas e chá verde, podem aumentar os níveis de óxido nítrico no sangue de fumantes e recuperar alguns dos danos causados pelo fumo, nas artérias.
Várias pesquisas têm demonstrado que os flavonóides protegem a saúde das artérias e, conseqüentemente, do coração. Entretanto, este novo estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology, de outubro, mostra os benefícios do consumo de flavonóides em fumantes, grupo de risco elevado para desenvolver doenças do coração.

Os vasos sanguíneos de fumantes tendem a responder mal às mudanças no fluxo de sangue, possivelmente devido à falhas na comunicação entre o óxido nítrico circulante no sangue e a camada interna das artérias (endotélio). Esta função endotelial danificada é um marcador para o risco aumentado da doença cardiovascular.

A equipe de pesquisadores recrutou 12 fumantes saudáveis voluntários para participarem do estudo. No primeiro dia de estudo, um grupo de participantes tomou uma bebida de cacau enriquecida com flavonóides e o outro, uma bebida de sabor semelhante com baixos níveis de flavonóides.
Os níveis do óxido nítrico circulante no sangue e as respostas dos vasos sanguíneos (dilatação) foram medidos antes e duas horas depois da ingestão da bebida enriquecida com flavonóides.
Observou-se um aumento significativo nos níveis de óxido nítrico circulante e na dilatação das artérias, após a ingestão de bebidas contendo de 176 a 185 miligramas de flavonóides, dose potencialmente máxima e capaz de exercer efeitos.

Essas descobertas reforçam que o consumo de alimentos ricos em flavonóides exerce efeitos benéficos e de promoção da saúde cardiovascular. Contudo, por ser um estudo pequeno, mais pesquisas são necessárias para se afirmar que o consumo elevado de alimentos ricos em flavonóides pode prevenir problemas cardiovasculares futuros. Segundo os pesquisadores, é improvável que o consumo aumentado de flavonóides possa atenuar completamente os efeitos deletérios e nocivos do tabaco.

O presente estudo ajudou a identificar as concentrações ótimas de flavonóides e seus mecanismos potenciais na melhoria da função vascular de fumantes.

QUANTIDADE DE FLAVONÓIDES DE ALGUNS ALIMENTOS.

:: Chocolate amargo/cacau (50 gramas) = 255 mg
:: Chá Preto (1 copo de 220 ml) = 96 a 128 mg
:: Chá Verde (1 copo de 220 ml) = 80 a 160 mg
:: Suco de Uva (1 copo de 220 ml) = 138 mg
:: Vinho Tinto (1 taça de 140ml) = 88,0 mg
:: Suco de Tomate (1 copo de 220 ml) = 7,2 mg
:: Maçã (1 un média) = 4,2 mg
:: Purê de Maçã (1 xíc. de chá) = 4,2 mg
:: Morango (1 xíc. de chá) = 4,2 mg
:: Uva (1 xíc. de chá) = 4,2 mg
:: Brócolis (1 xíc. de chá) = 4,2 mg
:: Cebola (1 un pequena) = 3,0 mg
:: Tomate (1 un média) = 2,6mg
:: Suco de Laranja puro (1 copo de 220 ml) = 2,4 mg
:: Laranja (1 un pequena) = 2,4 mg
:: Tangerina (1 un pequena) = 2,4 mg
:: Molho de Tomate (1 xíc. de chá) = 1,8 mg
:: Pêssego (1 un média) = 1,4 mg
:: Sopa de Vegetais (1 xíc. de chá) = 1,3 mg
:: Repolho (1 xíc. de chá) = 0,9 mg
:: Pimentão Verde (1 xíc. de chá) = 0,9 mg
:: Ervilha (1 xíc. de chá) = 0,9 mg
:: Ketchup (1 col. de sopa) = 0,45 mg


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Fonte: http://www.saudeesportiva.com.br/flavonoides.php

CORANTES QUE VOCÊ CONSOME E OS EFEITOS NA SUA SAÚDE


Corantes e seus perigos


O uso da semente de urucum: de corante à protetor solar


HEME


A mioglobina é uma proteína com uma cadeia única com 153 aminoácidos e contém um grupo heme no centro. É uma proteína de fixação de oxigênio nos músculos cardíacos e esqueléticos (responsáveis pelos movimentos voluntários), não fazendo o transporte deste como a hemoglobina. Sendo um dos principais pigmentos da carne, dá a esta uma coloração vermelha quando fresca.

Fonte: http://www.dqb.fc.ul.pt/cup/44337/mioglobina.htm
http://www.bernos.org/blog/2007/03/06/tire-sigga/

Clorofila


A clorofila é um grupo de pigmentos fotossintéticos presente nos cloroplastos (organelas presentes nas células vegetais e algas), responsável pela coloração verde das plantas. Deste modo, quando a quantidade desta clorofila começa a diminuir, as outras cores começam a sobressair. Este pigmento é importantíssimo na fotossíntese das plantas, uma vez que transformam a energia da luz solar em energia química (tendo como produtos finais a glicose e o oxigênio), podendo assim produzir seu próprio alimento.


Fonte: http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=34539.0
http://www.todabiologia.com/botanica/clorofila.htm

Carotenoides

Os carotenoides são pigmentos de cor vermelha, alaranjada ou amarela, encontrados nas células de todos os vegetais, atuando na fotossíntese. Também estão presentes nas células de protistas e fungos. Seguidos da clorofila, os carotenoides são os pigmentos mais importantes para a fotossíntese, protegendo também os pigmentos de clorofila do excesso de luz. São insolúveis em água, mas são solúveis em solventes orgânicos. São obtidos facilmente pelos seres humanos através de alimentos como a cenoura e o tomate, tendo como benefícios a prevenção de doenças como o cancro e aterosclerose coronariana (estreitamento das paredes das artérias coronárias). Os grupos mais conhecidos de carotenoides são o beta caroteno, o licopeno e a xantofila, sendo os três antioxidantes conhecidos.


Fonte: http://www.infoescola.com/bioquimica/carotenoides/

Pigmentos x Corantes



Os corantes naturais são compostos químicos com estruturas variadas responsáveis pela coloração das plantas e dos animais, deste modo, quase todas as células contém pigmentos. Quando existe a ausência destes pigmentos em seres, são chamados de albinos.
Existem os pigmentos dos legumes que são os flavonóides, os carotenóides e a clorofila e o pigmento dos alimentos provenientes dos animais que é a mioglobina.
Os flavonóides são um grupo de compostos químicos encontrados naturalmente em certas frutas, vegetais, chás, vinhos, nozes, sementes e raízes. Embora não sejam considerados vitaminas, os flavonóides têm várias funções nutricionais que têm sido descritas como modificadores de resposta biológica enquanto que a maioria atua como antioxidantes, alguns têm propriedades antiinflamatórias, antialérgica e anti-cancro, podendo ainda serem considerados como receptores de luz, repelentes de insetos e funcionam como filtros da luz solar. Estes flavonóides podem ainda dividir-se em vários subgrupos: flavanas, flavanonas, flavonóis, isoflavonas e antocianinas.
Fonte: http://grupiv.wordpress.com/2010/02/25/o-que-sao-pigmentos-naturais/